O Governo de Tóquio recorreu à inteligência artificial (IA) para simular uma erupção em grande escala do monte Fuji como parte de uma campanha para conscientizar sobre os efeitos de uma erupção vulcânica e como agir quando ela ocorre.
O vídeo é a carta de apresentação de um novo site do Departamento de Prevenção de Desastres do Governo Metropolitano de Tóquio, que explica, entre outras coisas, quais são os efeitos da queda de cinzas, como se preparar para ela e o histórico de erupções do icônico monte.
O vídeo, com cerca de três minutos de duração, começa com um aviso sobre o conteúdo gerado com IA e, em seguida, mostra uma jovem japonesa recebendo uma notificação de erupção do Fuji após mais de três séculos e observando as imagens explosivas nas telas gigantes no bairro de Shinjuku, em Tóquio.
O monte Fuji entrou em erupção pela última vez há 318 anos, em 16 de dezembro de 1707, em um episódio que durou cerca de duas semanas. Apesar de não haver indícios de uma erupção iminente, trata-se de um vulcão ativo, e as autoridades japonesas frequentemente discutem como agir caso isso aconteça.
Com uma altitude de 3.776 metros, o Fuji é a montanha mais alta do Japão e seu volume de aproximadamente 500 quilômetros quadrados faz dele, além disso, o maior vulcão terrestre do arquipélago japonês, que conta com um total de 111 vulcões ativos.
O topo do monte é visível da área de Tóquio e estima-se que, em caso de uma grande erupção, a coluna de cinzas poderia se espalhar em um raio de até 110 quilômetros, afetando não apenas as prefeituras de Shizuoka e Yamanashi, onde está localizado, mas também a capital e a vizinha Chiba.
Tanto o vídeo quanto o portal explicam, entre outros pontos, que a influência das cinzas poderia causar interrupções no transporte aéreo, terrestre e marítimo, cobrir as ruas com camadas de vários centímetros de pó, afetar as telecomunicações, causar cortes de energia ou ocasionar problemas respiratórios e na pele.
O novo portal foi inaugurado em 22 de agosto, em antecipação ao dia nacional de preparação contra desastres vulcânicos, comemorado nesta terça-feira, dia 26.
EFE
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