Contenido creado por María Noel Dominguez
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Robôs ucranianos capturam soldados russos sem intervenção humana pela primeira vez

14.07.2025 07:52

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2025-07-14T07:52:00-03:00
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A guerra na Ucrânia teve uma reviravolta radical em sua evolução tecnológica e estratégica. No último dia 9 de julho, na região de Kharkiv, a Ucrânia alcançou um feito inédito na história militar: soldados russos se renderam diante de uma ofensiva executada exclusivamente por sistemas robóticos, sem participação direta de soldados ucranianos no terreno. Os prisioneiros foram até escoltados por drones até as linhas ucranianas.

O fato foi comunicado pela Terceira Brigada de Assalto Separada através de seu canal oficial no Telegram. Segundo o relatório, a operação foi realizada pela unidade NC13 da companhia robótica Deus Ex Machina, que utilizou veículos terrestres kamikaze e drones multirrotor para atacar posições fortificadas russas.

Rendição diante de uma ameaça não humana

Após vários ataques robóticos coordenados, um dos sistemas terrestres se aproximou de um bunker parcialmente destruído, levando os soldados russos a se renderem voluntariamente, temendo uma explosão iminente. Posteriormente, eles foram escoltados por drones até o território ucraniano, onde foram detidos sob o protocolo internacional de prisioneiros de guerra.

As posições russas, aponta a brigada, já haviam resistido com sucesso a duas ofensivas anteriores por parte de unidades humanas. A vitória robótica demonstra não apenas uma melhoria tática, mas um marco tecnológico e ético sem precedentes.

Tecnologia e guerra assimétrica: o fim do soldado humano?

O laboratório de análise estratégica LISA (Laboratório de Inovação em Segurança Assimétrica) classificou o episódio como um ponto de inflexão no paradigma bélico global. “A captura robotizada reforça a estratégia ucraniana de guerra assimétrica baseada em tecnologia. É uma maneira de salvar vidas e forçar o inimigo a recuar sem disparar uma única bala humana”, afirmou o think tank.

A Ucrânia já havia sido pioneira no uso de drones FPV e embarcações navais não tripuladas, especialmente no mar Negro, mas a captura de combatentes sem interação humana eleva o confronto a um nível inédito de autonomia militar.