Uma semana após o trágico acidente náutico que tirou a vida de Mila Yankelevich, neta de Cris Morena e Gustavo Yankelevich, novos dados emergem na investigação e abrem uma possível reviravolta judicial: o condutor do rebocador que atingiu o veleiro não tinha licença habilitante, apesar do tamanho da embarcação que operava.
A informação foi confirmada pelo jornalista Martín Candalaft em seu programa no Bondi live. Segundo detalhou, embora as regulamentações marítimas dos Estados Unidos isentem de licença operadores de embarcações menores que 26 pés (7,9 metros), a barcaça envolvida tinha 60 pés (18,2 metros), o que tornava o requisito obrigatório.
“Uma das coisas que se descobriu agora é que o capitão não tinha licença para conduzir este tipo de embarcação”, explicou Candalaft, destacando que o rebocador transportava materiais de construção e um guindaste, o que teria limitado a visibilidade do operador no momento do impacto com o veleiro de 17 pés (5,2 metros), onde estava a menina.
Testemunhos e omissões
Dois operários que presenciaram o fato afirmaram não ter ouvido buzina nem alarme por parte da barcaça, enquanto outros testemunhos asseguram que um dos tripulantes alertou o operador sobre o perigo, mas não teria tido tempo de frear ou manobrar.
Esses elementos apontam para uma possível negligência operacional, com responsabilidades que podem recair tanto sobre o condutor quanto sobre a empresa responsável pela embarcação. A investigação continua sob responsabilidade das autoridades locais de Miami Beach, e espera-se que esse dado tenha impacto processual.
A dor de uma família devastada
Mila Yankelevich, de apenas 7 anos, morreu afogada após o impacto, conforme confirmou a autópsia. O acidente ocorreu durante uma atividade recreativa junto a outras crianças em um veleiro. A notícia comoveu profundamente o meio artístico argentino, que ainda lembra a morte de Romina Yan em 2010.
Cris Morena, sua avó, viajou imediatamente aos Estados Unidos para acompanhar seu filho Tomás Yankelevich, pai de Mila. Segundo relataram jornalistas que compartilharam o voo, a produtora viajou visivelmente abalada, amparada por seu círculo mais próximo e autoridades da Telefe.
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