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O atual presidente do Defensor Sporting, Diego Franzini, fez um relato de todos os detalhes da saída de Maximiliano Gómez para o Nacional, que começou por um empréstimo não documentado do jogador para a instituição e terminou nos US$ 500 mil que ficaram para o clube.
“Fiquei muito satisfeito com o resultado final da negociação, mas não com o que aconteceu antes e durante o processo”, começou dizendo Franzini ao explicar em Las voces del fútbol (Espectador Deportes) como foi a chegada do nove ao Nacional.
Assim que Franzini assumiu, começou o rumor da saída de Gómez para o Nacional, uma situação inesperada para quase todos: “A partir daí, tive muita dificuldade para me comunicar com seu irmão [e representante], Carlos Gómez”.
O dirigente violeta e o empresário marcaram uma reunião para tratar do assunto: “Gómez solicitou que estivesse presente o ex-presidente [Alberto Ward], algo que não me pareceu ruim, pois foi ele quem gerenciou sua chegada”.
A diferença é que, um dia antes das eleições, o irmão de Maxi havia concedido um empréstimo de $ 4.100.000 (cerca de cem mil dólares) por meio de uma empresa ao então presidente em fim de mandato (Ward), com um compromisso verbal para facilitar sua saída. “Foi assim que isso aconteceu”, confirmou Franzini.
Ele lembrou que durante a reunião: “A sensação era de que a presença de Ward era para ratificar o acordo anterior com Gómez, algo que não estava assinado, em um empréstimo que também não estava documentado, sem condições pré-estabelecidas, além do que haviam combinado verbalmente”.
Sorpresa y pico
O dirigente violeta expressou que não tem intenção de “atribuir más intenções”, mas destacou que “foi um acordo verbal, sem limites para devolução e com a entrega de percentuais de fichas de alguns jogadores jovens da primeira divisão”. “Não quero me aprofundar mais nos detalhes, mas foi assim”, sentenciou.
“O irmão de Maxi também tem jogadores que chegaram por meio dele ao clube, mas as correspondentes captações não estão assinadas. Ele declara um certo número e nos documentos aparecem muitos menos. Todos esses são elementos que complicaram a situação”, destacou.
Franzini confirmou que houve uma oferta formal do Peñarol pelo jogador e contou que a negociação com os tricolores “foi muito difícil”. “Eles conseguiram o resultado desejado, a chegada do jogador, e nós, dos US$ 80 mil iniciais, obtivemos US$ 500 mil líquidos para o clube mais 10% de uma futura venda”.
A pagar
Sobre o empréstimo que o Defensor Sporting recebeu da família Gómez, o presidente da equipe de Parque Rodó confirmou: “Reconhecemos que o dinheiro entrou no clube e vamos devolvê-lo. O que não vamos aceitar são condições que prejudiquem a instituição, e nunca aceitarei ceder percentuais de fichas”.
“Fica pendente com eles estabelecer um planejamento de pagamento de acordo com o que o clube pode pagar, e esse dinheiro será devolvido com os juros correspondentes à taxa de mercado. Mesmo que não esteja documentado, o clube será responsável, pagará e documentará”.
Por fim, ao se referir a como ficou a relação com Maxi Gómez, foi claro ao afirmar: “Nós não temos nada a dizer sobre ele. Nunca houve tensão, mas o diálogo foi muito escasso. Com Maxi, particularmente, pude falar pouco ou quase nada”.
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